Se na distância aparecesse a acalmia
era essa que escolhia
porque o mar revolto insiste
Em derrubar-me com a ondulação
Antevejo que não posso fugir
Estou tão presa a esse olhar
A essa forma de falar
Estou apaixonada por ti ó mar!
E se a paixão fosse recíproca
Se das tuas palavras um marulho
Um movimento de harmonia
Um gesto sem orgulho
Talvez conseguisse decifrar se és meu, ó mar
Ou se pertences a qualquer lugar…
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
domingo, 28 de junho de 2009
Adeus
O adeus perpetua a despedida
dolorosa em todas as feições
um adeus deixa a alma condoída
um adeus é fonte de emoções
Adeus amor, estás de partida
sinto-me presa a compulsões
sem nada fazer, sem saída
dando palco a confusões
A minha alma vagueia perdida
entre a negrura e os clarões
entre a subversão e a honradez
Adeus amor, e abre-se a ferida
extinguem-se as nossas ambições
enxugo as lágrimas que nascem de porquês
dolorosa em todas as feições
um adeus deixa a alma condoída
um adeus é fonte de emoções
Adeus amor, estás de partida
sinto-me presa a compulsões
sem nada fazer, sem saída
dando palco a confusões
A minha alma vagueia perdida
entre a negrura e os clarões
entre a subversão e a honradez
Adeus amor, e abre-se a ferida
extinguem-se as nossas ambições
enxugo as lágrimas que nascem de porquês
Passividade
Olho com passividade para este dia
nada me tira a calma da alegria
sinto-me serena, deixo o tempo passar
nem pelo futuro me deixo inquietar
Tenho o coração suspenso na fantasia
o sabor dos teus beijos a maresia
os sonhos em aberto por realizar
o teu ombro amigo para chorar
Só eu sei o que tenho para esperar
mas não me incomoda essa utopia
o do que dela possa brotar
Enquanto tiver o teu olhar
a passividade deste dia
vai eternamente triunfar
nada me tira a calma da alegria
sinto-me serena, deixo o tempo passar
nem pelo futuro me deixo inquietar
Tenho o coração suspenso na fantasia
o sabor dos teus beijos a maresia
os sonhos em aberto por realizar
o teu ombro amigo para chorar
Só eu sei o que tenho para esperar
mas não me incomoda essa utopia
o do que dela possa brotar
Enquanto tiver o teu olhar
a passividade deste dia
vai eternamente triunfar
Saudade
A saudade é maior tormenta
que talvez o amor não correspondido
pois se ele existiu, algo alimenta
e lembra o que foi vivido
A lembrança no corpo rebenta
deixa o coração aturdido
há sempre uma esperança que sustenta
o iniciar do que tem que ser esquecido
Nada existe contra o desamor
nada que sossegue o sofredor
palavras leva-as o vento,
Nada existe que cure esta dor
porque me deixaste meu amor?
a tua lembrança é o meu sustento.
que talvez o amor não correspondido
pois se ele existiu, algo alimenta
e lembra o que foi vivido
A lembrança no corpo rebenta
deixa o coração aturdido
há sempre uma esperança que sustenta
o iniciar do que tem que ser esquecido
Nada existe contra o desamor
nada que sossegue o sofredor
palavras leva-as o vento,
Nada existe que cure esta dor
porque me deixaste meu amor?
a tua lembrança é o meu sustento.
O meu sono
Sono perturbado e eterizante
os sonhos de névoa e irreais
o amor, desejo dos mortais
a ele aspiro, anelante.
Um sonho enfernizante
sonhos, pesadelos letais
se não os desejo, tenho-os mais
numa fatalidade agonizante.
Sonho transtornado
que faz meu ser alienado
acordo em decomposição,
Sono malfadado
tudo por ti causado
são agonias do coração.
os sonhos de névoa e irreais
o amor, desejo dos mortais
a ele aspiro, anelante.
Um sonho enfernizante
sonhos, pesadelos letais
se não os desejo, tenho-os mais
numa fatalidade agonizante.
Sonho transtornado
que faz meu ser alienado
acordo em decomposição,
Sono malfadado
tudo por ti causado
são agonias do coração.
Sossega
Sossega o teu coração ourado
no meu colo baço e embriagado,
sossega a tua alma macilenta
neste colo que acolhe a tormenta,
sossega o teu espírito debelado
porque o meu colo acolhe-te, meu ser amado!
Sossega a visão dessa quimera que te assusta
que não é mais que uma ilusão vetusta,
sossega os teus membros lassos
que o mundo inteiro e eu acolhem os teus cansaços,
sossega o teu corpo amortalhado
que o meu não está em melhor estado.
Sossega! Vem ter comigo sem medo,
porque eu compreendo o teu degredo.
Sossega, sossega, sossega, amor!
Enquanto eu viver nunca mais sentirás dor!
no meu colo baço e embriagado,
sossega a tua alma macilenta
neste colo que acolhe a tormenta,
sossega o teu espírito debelado
porque o meu colo acolhe-te, meu ser amado!
Sossega a visão dessa quimera que te assusta
que não é mais que uma ilusão vetusta,
sossega os teus membros lassos
que o mundo inteiro e eu acolhem os teus cansaços,
sossega o teu corpo amortalhado
que o meu não está em melhor estado.
Sossega! Vem ter comigo sem medo,
porque eu compreendo o teu degredo.
Sossega, sossega, sossega, amor!
Enquanto eu viver nunca mais sentirás dor!
Achamento de um amor?
Extenuada da existência nesta orbe que é a terra
nada me acalentava, a chama extinguia-se, esperança esvaía-se.
O teu achado? Portentoso e divino talvez.
Padecem dias longos e exasperantes
e dentro de mim uma alvoroçada paixão brota,
tão inquieta como mansa, tão colérica como ardente,
E nesta alucinação, no precipício dos dias
na emancipação das noites, o dessassossego atenua-se.
Quero dilacerar o desejo de querer sempre mais,
quero quebrantar a loucura da sempiterna insatisfeita com o amor.
E se tu fosses como eu!
Não! O teu talhe desavindo com o meu,
um antagonismo caro, uma contrariedade absurda
e tudo isso se dissolve quando digo, amo-te.
Porque não me dizes também?
Porque tenho que extorquir dos teus lábios tal palavra?
Estou amofinada, aperreada...
Furta-me a esta angústia, arranca-me desta opressão.
Este amor é um sonho mal sonhado, o nosso fado está mal traçado
mas a minha vida continua na tua mão.
nada me acalentava, a chama extinguia-se, esperança esvaía-se.
O teu achado? Portentoso e divino talvez.
Padecem dias longos e exasperantes
e dentro de mim uma alvoroçada paixão brota,
tão inquieta como mansa, tão colérica como ardente,
E nesta alucinação, no precipício dos dias
na emancipação das noites, o dessassossego atenua-se.
Quero dilacerar o desejo de querer sempre mais,
quero quebrantar a loucura da sempiterna insatisfeita com o amor.
E se tu fosses como eu!
Não! O teu talhe desavindo com o meu,
um antagonismo caro, uma contrariedade absurda
e tudo isso se dissolve quando digo, amo-te.
Porque não me dizes também?
Porque tenho que extorquir dos teus lábios tal palavra?
Estou amofinada, aperreada...
Furta-me a esta angústia, arranca-me desta opressão.
Este amor é um sonho mal sonhado, o nosso fado está mal traçado
mas a minha vida continua na tua mão.
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