segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

O amor

No relevo do meu corpo despido
As tuas mãos deslizam ansiosas
Do suave toque nasce o bramido
Beijo frémito de bocas sequiosas

Tanto amor no corpo dolorido
Da agitação em tardes animosas
Sinto um prazer confundido
Um sabor a frutas saborosas

Uma sensação de ainda não ter vivido
O estalar das carnes desejosas
Sentir o cheiro do proibido

Mas nada apaga o sucedido
Este amor que eleva as almas vaporosas
Que jamais será contido

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