domingo, 28 de junho de 2009

Sossega

Sossega o teu coração ourado
no meu colo baço e embriagado,
sossega a tua alma macilenta
neste colo que acolhe a tormenta,
sossega o teu espírito debelado
porque o meu colo acolhe-te, meu ser amado!
Sossega a visão dessa quimera que te assusta
que não é mais que uma ilusão vetusta,
sossega os teus membros lassos
que o mundo inteiro e eu acolhem os teus cansaços,
sossega o teu corpo amortalhado
que o meu não está em melhor estado.
Sossega! Vem ter comigo sem medo,
porque eu compreendo o teu degredo.
Sossega, sossega, sossega, amor!
Enquanto eu viver nunca mais sentirás dor!

1 comentário:

Pedro Santos disse...

Eu também queria sossegar, qual é o segredo? Já sei! Ler-te poeta