É tão improvável que apareças
Que venhas fazer-me companhia
E na minha teimosia
Acalento e dou vida à esperança
Fico sentada com o olhar fixo
Coração alerta, esperando…
É tão improvável que me dês um sinal
Que me leias os pensamentos
E mesmo assim espero
Sem o mínimo cansaço
Desânimo ou fraqueza
Confiança no regaço
E o íntimo que não sossega.
Possuo o dia e um dia não chega
Para colocar as ideias em ordem
Quando as horas são tão vulgares
Se não estiveres comigo
E é tão improvável que venhas falar
De uma vida que não existe
De presumidas atitudes
De umas e outras vicissitudes
E mesmo que não venhas
Os meus olhos deliram
À simples passagem de uma imagem
De uma lembrança veloz
Ágil estrela cadente
Em que desfilas imponente
De sorriso vincado e olhar melado
Que se dissipa com um dedo a estalar
Pareço uma sombra a acordar
De um sonho tão improvável
terça-feira, 2 de junho de 2009
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1 comentário:
Quem é esse cavalheiro que te faz esperar? Isso não se faz a uma linda
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