Que amor é este que lancina,
feito de rosa purpurina,
aberta em flor, fechada de dor.
Que paixão tão adversa,
que me deixa submersa,
num oceano de dúvidas doloridas,
promessas não cumpridas,
beijos evitados, projectos calcinados.
O que me atrai em ti desdenho,
procuro uma força que não tenho,
que não existe, desde que partiste,
para um esfera desconhecida, onde há uma vida,
que em lado algum tem lugar, seja terra ou mar...
Sinto uma ténue saudade dos tempos áureos, fulgentes,
dos sorrisos reluzentes, alvoraçados, luzidios
em que as noites ocupavam os vazios,
deixados pela ociosidade desse louco amor...
E se tu voltasses aos meus braços, entre choro e perdão,
talvez quebrasse o meu coração, que anseia por mais e mais...
E se tu voltasses atrás, nessa sentença mordaz,
secamente proferida, talvez te aceitasse na minha vida,
de novo outra vez, sem questionar os porquês,
da súbita mudança, cega de esperança,
entregar-me-ia , a esse engodo, de olhos cerrados, coração aberto
porque o Amor é o que temos de mais incerto...
feito de rosa purpurina,
aberta em flor, fechada de dor.
Que paixão tão adversa,
que me deixa submersa,
num oceano de dúvidas doloridas,
promessas não cumpridas,
beijos evitados, projectos calcinados.
O que me atrai em ti desdenho,
procuro uma força que não tenho,
que não existe, desde que partiste,
para um esfera desconhecida, onde há uma vida,
que em lado algum tem lugar, seja terra ou mar...
Sinto uma ténue saudade dos tempos áureos, fulgentes,
dos sorrisos reluzentes, alvoraçados, luzidios
em que as noites ocupavam os vazios,
deixados pela ociosidade desse louco amor...
E se tu voltasses aos meus braços, entre choro e perdão,
talvez quebrasse o meu coração, que anseia por mais e mais...
E se tu voltasses atrás, nessa sentença mordaz,
secamente proferida, talvez te aceitasse na minha vida,
de novo outra vez, sem questionar os porquês,
da súbita mudança, cega de esperança,
entregar-me-ia , a esse engodo, de olhos cerrados, coração aberto
porque o Amor é o que temos de mais incerto...
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